Ansiedade e estresse: a fome emocional

Uma cozinha escura com a geladeira aberta e uma mulher com um robe cinza comendo bolo, frutas, sorvete e um refrigerante. A imagem simboliza a fome emocional, resultado muitas vezes da ansiedade e estresse.

A ansiedade e estresse podem ditar a sua dieta. Conheça a relação entre seu humor e o que você come:

A ansiedade e o estresse são problemas comuns em nossas vidas modernas. Isso porque eles podem afetar significativamente nossa saúde mental e física e virar nossa rotina de cabeça para baixo. Nesse viés, um aspecto muitas vezes negligenciado é a relação entre ansiedade, estresse e alimentação.

Quando a ansiedade e estresse atacam, a fome emocional aparece

Quem nunca quebrou a dieta porque teve um dia difícil, não? No nosso cérebro, compartilhamos áreas que controlam nosso comportamento alimentar e também regulam humor.

Dessa forma, a comida serve como um gatilho rápido para liberação de dopamina no cérebro nos momentos de estresse. Esse neurotransmissor gera a sensação de prazer e alívio momentâneo.

Dessa forma, a rápida sensação de prazer é um estímulo de recompensa. Por isso, voltamos a comer mais, principalmente se forem alimentos com muito açúcar e gordura!

Assim, essa é uma via de mão dupla. Isso significa que sua alimentação influencia no seu humor e vice-versa. Nesse sentido, estudos mostram que o intestino se comunica com o sistema nervoso e pode, inclusive, desencadear reações emocionais.

Sabe aquela pessoa ‘enfezada’? É justamente por aí!

6 dicas para não descontar estresse e ansiedade na comida

O que podemos fazer para evitar que os dias mais complicados estraguem a nossa dieta? Aqui vão algumas dicas simples que podem amenizar muito seu problema:

1. Cuide do intestino

Consumir a quantidade de fibra adequada regula a comunicação intestino-cérebro e controla aspectos emocionais.

2. Coma mais proteína

Alimentos ricos em proteínas modulam as áreas da recompensa cérebro, isso diminui a resposta de recompensa e facilita dizer não pro docinho no final do dia.

3. Whey pode ajudar

Uma dose de whey aumenta a saciedade, colabora com a ação de hormônios intestinais e também diminui a reatividade do cérebro com os alimentos mais calóricos.

4. Ajuste sua rotina

Nosso organismo baseia a liberação da maioria dos hormônios de acordo com o horário do dia. Quebras na rotina aumentam o apetite e favorecem a ansiedade.

5. Evite os doces

No momento em que você come eles geram a sensação de prazer, mas a recompensa é rápida e condiciona seu cérebro a sem querer mais.

6. Peça ajuda a um nutricionista

Um bom nutricionista pode facilitar a dieta mesmo nos momentos de estresse e ansiedade, enquanto um bom psicólogo pode trabalhar para solucionar essas questões.

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By Dr. André Heibel

André Heibel (@andreheibel), nutricionista, mestre em bioquímica nutricional, professor de pós-graduação em nutrição funcional, fundador da equipe Genes (@genesnutricao), speaker e consultor científico da Nutrata.

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